terça-feira, 27 de abril de 2010

EU ME PERDOO

Encontrei esse texto na net (claro) e foi como um "soco na cara", eu procurava mais alguma coisa para poder explicar como eu estava triste, abandonada e sozinha... UM SOCO NA CARA

eu estava há semanas me martirizando por causa de uma pessoa, jogava sobre ele a obrigação de me fazer feliz. Que vergonha!!

Agora sinto vergonha de dizer que precisava dele pra fazer feliz... de onde vem a felicidade? onde a sentimos? não é dentro da gente??? Então sooonsa! Porque procurá-la no outro?????

Assumindo compromisso: A partir de hoje.. hojeeeeeee eu me responsabilizo por mim mesma (hehehehehe) sou eeeeeu que tem que correr atras de tudo pra mim... ser feliz, ficar triste, me magoar.. tudo ... tudo eu que me provocarei!!!


Assinado .... e ponto final!



Sobre Estar Sozinho

Dr. Flávio Gikovate

Não é apenas o avanço

tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível

com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

Muitas vezes ocorre até um processo de

despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher; ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.

A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria.

Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.


O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.

O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.





A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.

As boas relações afetivas são

ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.

Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.

Na solidão, o indivíduo entende

que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.

Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.

Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.

Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...



Me Chama

Marina Lima


Chove lá fora e aqui
Faz tanto frio
Me dá vontade de saber

Aonde está você
Me telefona
Me chama, me chama, me chama

Nem sempre se vê
Mágica no absurdo

Nem sempre se vê
Mágica no absurdo
Cadê você?

Tá tudo cinza sem você
Tá tão vazio
e a noite fica sem por quê

Aonde está você
Me telefona
Me chama, me chama, me chama

Nem sempre se vê
Lágrimas no escuro
Nem sempre se vê
Lágrimas no escuro
Cadê você?


sexta-feira, 23 de abril de 2010

Nesses dias de chuva, em que o tempo não passa e a saudade aumenta...

Um vazio no peito ..

Será que fazemos nossas escolhas certas???
O que nos faz decidir por um caminho e não por outro????

Ouvindo essa e sentindo...
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra-mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada....

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro...
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida

Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa...
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Lê o meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
O que eu já nem preciso...

E cada vez que eu fujo
Eu me aproximo mais
E te perder de vista assim
É ruim demais
Por isso que atravesso
O teu futuro
E faço das lembranças
Um lugar seguro...

Dor no peito... que será????? Pq???